4 de outubro de 2009

Diet x Light


Hoje dou início ao meu novo projeto aqui no Blog, de escrever sobre alimentos Diet e Light, apresentando as suas características e diferenças.


Não sei ainda a periodicidade das publicações, mas teremos um link na barra lateral para acesso rápido a essas informações. Também estarei à disposição pelo e-mail, caso alguém queira tirar dúvidas ou enviar sugestões.


Nesse projeto, terei a colaboração de minha grande amiga e médica Renata.


Esse primeiro Post é baseado em uma matéria que encontrei na Veja On Line sobre as principais dúvidas sobre o tema. Nela eles procuram desvendar mitos e trazer algumas informações rápidas sobre esse tema tão atual e que tanto confunde a gente. Depois voltaremos a alguns dos temas levantados na reportagem para aprofundá-los um pouco mais. Esse é só o começo.



Quem é quem:

Os produtos diet e light estão presentes em mais de 35% dos lares brasileiros – o número é da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos Dietéticos (Abiad). O consumo só aumenta: de 1998 a 2008, o crescimento foi de 800%. Mesmo assim, atire o primeiro adoçante quem nunca ficou na dúvida a respeito das diferenças entre diet e light. Os dois tipos ajudam a emagrecer? Entre o chocolate light e o diet, qual não tem açúcar na fórmula? E, afinal, refrigerante zero é a mesma coisa que light? Entenda as características de cada um e saiba como escolher o alimento mais adequado para a sua dieta.

Diet:

O termo só pode ser aplicado a alimentos destinados a dietas com restrição de nutrientes, como carboidrato, gordura, proteína ou sódio. Um chocolate diet, por exemplo, não contém açúcar. Já uma bebida diet deve possuir um teor de açúcar menor que 0,5g/100ml - esse limite pode ser maior nos refrigerantes dietéticos em que é adicionado suco de fruta.

Os consumidores de produtos diet normalmente apresentam condições metabólicas ou fisiológicas específicas. Precisam de alimentos especialmente formulados, que eliminam ou substituem algum componente como o açúcar (diabéticos), e o sal (hipertensos).

Light:

O termo light pode ser utilizado em produtos que tenham baixo ou reduzido valor energético ou valor nutricional. Os alimentos light devem ter no máximo 40kcal/100g em produtos sólidos. No caso de bebidas, a proporção é de até 20kcal/100ml ou a redução mínima de 25% em termos de calorias, em comparação com produtos similares convencionais. O produto ao qual o alimento é comparado deve ser indicado no rótulo.

Os consumidores de produtos light são pessoas saudáveis que buscam produtos com menos calorias ou com quantidade reduzida de algum nutriente, em comparação com o mesmo alimento em sua fórmula convencional. Esses alimentos são recomendados, por exemplo, em dietas para perder peso.


Alguns Mitos:

É comum produtos diet serem associados a emagrecimento, mas muitas vezes o valor energético não é menor do que o de produtos convencionais. Pode até ser maior. O chocolate diet não contém açúcar, mas é gorduroso e calórico – mais que o similar não diet. Em outros casos, o nutriente eliminado (sódio ou proteína, por exemplo) pode não interferir na quantidade de calorias.

No chocolate diet, o açúcar é substituído pelo adoçante. Para preservar a consistência e torná-lo mais palatável, o fabricante muitas vezes adiciona gordura à fórmula, por isso o valor calórico aumenta. Assim, o produto é indicado para os diabéticos, mas não traz vantagem para quem quer perder peso.

Produtos light só ajudam a perder peso caso haja diminuição significativa no teor de algum nutriente energético. Também é importante ressaltar que o consumo em excesso de um produto que contém menos calorias em relação ao original pode encadear a ingestão de uma quantidade igual ou até maior de calorias, comparada ao consumo moderado de algo não-light.

O chocolate light por exemplo traz a redução de algum nutriente específico ou do valor energético. É preciso consultar a tabela nutricional, na embalagem, para saber se essa redução é conveniente para a dieta do consumidor. Para quem tem alguma restrição alimentar, o chocolate light pode não ser o mais indicado.


Regulamentos, Rótulos e Informações Adicionais:

Nos últimos anos os rótulos de vários refrigerantes foram alterados. O termo diet foi substituído por light. A Coca-Cola Light, por exemplo, é antiga Coca-Cola Diet. A mudança dos componentes edulcorantes (substâncias adoçantes) fez com que as bebidas ficassem mais saborosas. O açúcar continua eliminado da fórmula, por isso apesar do nome o produto ainda é considerado dietético.

A maioria dos refrigerantes light também pode ser classificada como diet, uma vez que é livre de açúcares. A confusão para os consumidores aumentou com a chegada da Coca-Cola Zero. Sua formulação é quase idêntica à da light, e ela também não possui açúcar. Essas apostas fazem parte de uma estratégia de marketing, que busca atingir públicos diferentes com produtos bastante semelhantes.

Os alimentos diet são regulamentados pela Portaria SVS/MS nº. 29/1998, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Já as bebidas diet são regulamentadas pela Instrução Normativa 29/99 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Os alimentos light são regulamentados pela Portaria SVS/MS nº. 27/1998, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Já as bebidas light são regulamentadas pela Instrução Normativa 29/99 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

É exigência da Anvisa que todo produto diet contenha no rótulo a frase "Consumir preferencialmente sob orientação de nutricionista ou médico". Além disso, é aconselhado um alerta aos diabéticos quando o alimento contiver glicose, frutose ou sacarose, e o aviso "Contém fenilalanina" quando houver adição de aspartame à fórmula. No caso de alimentos que possuem em sua composição trigo, aveia, cevada, centeio e derivados, o rótulo deve conter a advertência “Contém Glúten”. Caso contrário, “Não contém Glúten”.

Não é exigida nenhuma informação em especial no rótulo para os alimentos Light.


Links Veja.com • Diabéticos não sabem como usar produtos diet e light, indica pesquisaBlog Geraldo Medeiros: Alimentos diet e light. Há diferença?

Fontes • Portais da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos Dietéticos (Abiad), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); • Ana Paula Peretti, gerente de produtos especiais substituta da Anvisa; • Virgínia Nascimento, vice-presidente da Associação Brasileira de Nutrição (Asbran).

2 comentários:

  1. Ei, Paula! Madrugada sem sono, mas com internet sem fio. Aqui, direto da caminha, encontrei seu blog a partir de um comentario seu no meu. Fiquei muito feliz. Passarei sempre por aqui para ver seus posts. Agora que te sigo, nao nos perderemos mais. Beijos.

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  2. Oi Paula, tudo bem?
    Obrigada pelo comentário em meu blog.
    Adorei o seu, tb!
    Há vários blogs que ensinam a colocar fundo no blog, eis alguns:
    www.shabbyblogs.com
    www.thecutestblogontheblock.com
    www.scrappingblogs.blogspot.com
    É só copiar o link que els dão e adicionar aos gadgets no layout do seu.
    Qq dúvida que vc tenha, pode me perguntar, ok?
    Beijinhos, e mais uma vez, obrigada pela visita.

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